São Paulo e Flamengo vivem má fase com quedas de Lucas e Ronaldinho, respectivamente. Ascensão de Fred deixa Fluminense na briga pela título

Fred (Foto: Dhavid Normando/Photocamera)
Em um levantamento feito com base nas notas do Troféu Armando Nogueira, comparando médias do fim do primeiro turno com as de agora, após a 36ª rodada, algumas conclusões podem ser tiradas (veja tabela no fim). Com campanha apenas regular na primeira metade do Brasileirão, quando Fred tinha a baixa média de 5,80, o Fluminense cresceu de forma meteórica e conciliada com o agora excelente momento do camisa 9. Dos 20 gols marcados pelo vice-artilheiro do Brasileiro, 85% foram no segundo turno. O fato levou o jogador à média de 6,72 e deu ao Tricolor carioca a possibilidade de estar entre os candidatos ao título a duas rodadas do fim. Vale lembrar que, para a seleção parcial do campeonato, Fred tem a média de 6,92, já que ganhou bônus de 0,05 em cada uma das quatro vezes que foi eleito o craque da rodada. Deco e Sobis também mostraram evolução nas atuações - e nas notas no Troféu Armando Nogueira.
Na contramão dessa história estão Flamengo e São Paulo, muito por conta da queda de rendimento de Ronaldinho Gaúcho e Lucas, respectivamente. Já fora da luta pelo título, mas ainda sonhando com Libertadores, Rubro-Negro carioca e Tricolor paulista acreditavam chegar mais longe. Para isso, ambos contavam com um melhor desempenho de seus craques. R10 chegou a liderar a corrida pelo prêmio de melhor do campeonato, ostentando a excelente média 7,0. Porém, com o mau desempenho no returno, com direito a mais de dois meses sem marcar sequer um gol, desceu para 6,46. Já Lucas teve variação negativa de 0,43 do fim do primeiro turno até a rodada do último fim de semana, numa curva tão descendente quanto a do São Paulo.
O Botafogo teve parcela de culpa de sua queda compartilhada entre seus principais jogadores. Bruno Cortês, Elkeson e Loco Abreu não conseguiram manter o bom nível da primeira parte da competição e desceram a ladeira juntamente com o restante do time.
O líder Corinthians não tem grandes variações quando o assunto é o rendimento de seus atletas, o que explica a sua campanha equilibrada. A única evolução sensível foi do zagueiro Paulo André, que subiu a sua avaliação em mais de um ponto na média e conquistou a titularidade ao lado do sempre regular Leandro Castán. Outro que mantém o bom nível do início do Brasileiro é o volante Paulinho, o melhor entre todos os concorrentes da posição. Algo parecido acontece justamente com o vice-líder, o Vasco. Dedé e Diego Souza se mantiveram em bom nível durante a competição e ainda contaram com a recente melhora de desempenho do craque Felipe.

Apesar de não ter brigado pelas primeiras posições em momento algum, o Santos tem o melhor jogador do campeonato. O alto nível das atuações de Neymar foi coroado pela nota 10 que recebeu diante do Atlético-PR, já no segundo turno. A média do craque variou em mais de 0,30 da metade do torneio em diante. Praticamente livre de uma situação que parecia irreversível, o Atlético-MG deve parte de sua ascensão à fase espetacular do volante Pierre. O volante é um dos pilares da reação do time comandado por Cuca.
Confira abaixo a variação de alguns dos principais jogadores do Brasileiro. A maioria com viés de alta fez com que seu respectivo time subisse na tabela de classificação. O contrário se aplica aos que caíram de produção.
globosporte
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