quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Lucas faz papel de Marcos Assunção em treino de bola parada no CT

Adversário do próximo domingo, no Pacaembu, Palmeiras marcou 23 dos 42 gols desta maneira no Brasileirão. Técnico também trabalhou contra-ataques

Por Marcelo Prado São Paulo
A temida bola parada do Palmeiras, sempre municiada pelo calibrado pé direito de Marcos Assunção, está tirando o sono dos jogadores e do técnico Emerson Leão no São Paulo. Na manhã desta quinta-feira, houve um treino tático no CT da Barra Funda e o técnico comandou um exaustivo trabalho de posicionamento com os zagueiros dentro da área e de saída rápida para os contra-ataques.
Zaga do São Paulo posicionada durante o treino de bola parada (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)Zaga do São Paulo posicionada durante o treino de bola parada (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
O treino tático começou com a seguinte formação no time titular: Rogério Ceni; Piris, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Wellington, Denilson e Cícero; Dagoberto, Luis Fabiano e Fernandinho. Lucas, que está suspenso pelo terceiro cartão amarelo, foi o “clone” de Marcos Assunção e efetuou todas as cobranças. Cinco homens estavam na área na bola defensiva para afastar a bola: João Filipe, Rhodolfo, Cícero, Denilson e Luis Fabiano. Quando o corte era feito, o contra-ataque era sempre armado por Wellington, Piris e Juan, sempre buscando a velocidade de Dagoberto pela direita ou Fernandinho pela esquerda.
A preocupação são-paulina se justifica. Afinal, dos 42 gols marcados pela equipe de Luiz Felipe Scolari no Campeonato Brasileiro, 23 foram de bola parada. Um deles, inclusive, no clássico contra o próprio Tricolor, no dia 21 de agosto, no estádio do Morumbi. Para o zagueiro Rhodolfo, é preciso toda a atenção pela importância da partida para o time do Morumbi, que ainda luta por uma vaga na Taça Libertadores da América. Para isso, precisa derrotar Palmeiras e Santos.
Rogério Ceni repõe a bola durante o treinamento desta quinta-feira (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)Rogério Ceni repõe a bola durante o treinamento desta quinta-feira (Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
- A equipe deles é muito boa na bola parada e temos que nos preocupar sim. É uma jogada muito forte e temos que evitá-la. A maioria assistiu ao jogo contra o Bahia e eu estou sempre vendo o Palmeiras. Mas não é só essa a única arma ofensiva do Palmeiras. Possuem jogadores de velocidade no banco de reservas. O jeito é cada um marca o seu. Se não marcar e levar o gol, vão falar que a culpa é do zagueiro – lembrou o defensor.
Na coletiva da última terça-feira, quando questionado sobre o assunto, o técnico Emerson Leão foi simples na resposta.
- Com beques de 1,90m, a bola é deles, não tem conversinha – disse.

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