Craque que brilhou no Fla escolhe um do Flu, dois do Vasco e dois do Timão

o Santos: Maracanã cheio (Foto: Globoesporte.com)
Adílio lembra que a partida, para ele, tinha um significado especial. O campeonato ocorreu no ano seguinte da Copa do Mundo da Espanha, onde a Seleção de Telê Santana foi eliminada pela Itália por 3 a 2 nas quartas de final na fatídica batalha do Sarriá em que Paolo Rossi se tornou o grande vilão com os três gols marcados. O Neguinho Bom de Bola, como era conhecido, estava cotado para figurar entre os convocados, mas ficou de fora. E ainda estava com a frustração entalada na garganta. Perguntado sobre a inspiração naquele dia - se estava com o diabo no corpo -, o ídolo rubro-negro, apelidado pelos jogadores na época de Brown, mostrou o bom humor de sempre.
- Diabo no corpo nada, eu sou o anjo negro... (risos). Naquele ano eu estava muito solto, jogando mais pela ponta esquerda, e isso me ajudou. Além disso, queria mostrar que poderia ter ido àquela Copa. Perto do Mundial, quando houve amistoso com a Alemanha, que vencemos por 1 a 0, gol do Junior, passe meu, fui considerado o melhor em campo. O técnico da Rússia, que foi o primeiro adversário do Brasil na Espanha, estava no Maracanã e ficou impressionado. Disse que tinha bolado marcação no Zico, no Sócrates, no Falcão, que ele conhecia, mas não esperava encontrar ainda um jogador como eu. E saiu preocupado em também me marcar. Mas acabei não indo...
Agora, 23 anos depois, ele acompanha a reta final do Brasileiro. Depois de ver o seu Flamengo eliminado da disputa do título, vê com expectativa o desfecho da briga entre os três clubes na briga - Corinthians, Vasco, Fluminense. E aposta nos pés de onde pode sair o gol do título.

(Foto: Divulgação/Flick Fluminense)

na cara do gol (Foto: Maurício Val / Fotocom.net)

(Foto: Divulgação / Site Oficial do Vasco)

em 2010 (Foto: William Volcov / Agência Estado)

rápido (Foto: Marcos Ribolli/Globoesporte.com)
globoesporte.com
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