quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Boa atuação e gol marcado na Bahia tiram peso das costas de Lucas

Derrota em Salvador marcou o primeiro tropeço do São Paulo em jogos que tiveram gols marcados pelo meia, que acertou um belo chute de fora da área

Por Marcelo Prado São Paulo
Ainda está longe do garoto que brilhou no primeiro semestre. Mas Lucas, aos poucos, começa a dar sinais de reação no São Paulo. Depois de partidas seguidas com desempenho muito ruim, o meia, apesar da derrota para o Bahia por 4 a 3, se destacou na partida disputada em Pituaçu com bons dribles e um golaço de fora da área. No segundo turno do Campeonato Brasileiro, certamente foi sua melhor atuação. (Reveja o gol marcado)
Apesar do resultado negativo, Lucas diz que o futebol mostrado em Salvador o fez tirar um peso das costas e lhe dará mais confiança para a reta final do Campeonato Brasileiro.
- Gostei do que fiz na última partida, estava precisando de um jogo desse e, principalmente, de voltar a marcar gols. Fiquei com a cabeça mais tranquila e espero que possa melhorar ainda mais no próximo jogo. Infelizmente, minha boa atuação não serviu para muita coisa já que não conquistamos a vitória – ressaltou.
O tropeço na Bahia marcou a quebra de um tabu positivo para Lucas. Sempre que a joia são-paulina havia marcado o gol, o time vencia ou empatava. Isso havia acontecido em 14 partidas, com 13 triunfos e apenas uma igualdade no marcador.
Lucas, do São Paulo (Foto: João Neto/VIPCOMM)Garoto treinou forte na manhã desta quarta-feira, no CT da Barra Funda (Foto: João Neto/VIPCOMM)
Com a derrota no Nordeste, o São Paulo completou a marca de nove jogos sem vitória no nacional. Para Lucas, essa marca tem influenciado o desempenho da equipe dentro de casa. O meia pede: o time não pode deixar o psicológico influenciar tanto dentro de campo.
- É complicado quando você entra em campo pressionado pela torcida e pela imprensa. Falta jogar com mais calma, valorizar a possa da bola, cadenciar o jogo. Nosso grupo possui muita qualidade e tem condições de vencer os cinco jogos que restam. Será preciso dar a vida nas partidas que faltam para conseguir uma vaga na Taça Libertadores da América – afirmou.

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